segunda-feira, 31 de maio de 2010

GAAP em breve com muitas novidades!!!

Hoje foi dia de mais uma reunião do GAAP - Grupo Alerta Alienação Parental - do qual participo ativamente, estou em fase final de construção do site e em breve posto o endereço aqui. Sinto que as coisas estão andando maravilhosamente bem, estamos nos estruturando de uma forma que me arrepia, inclusive estamos contando com uma pessoa do grupo que vai proporcionar um local para que possamos ajudar e orientar outros pais desesperados como nós a encontrar o melhor caminho para resolver a situação de cada um. Vai ser incrível, tenho certeza!!!
Em breve estaremos de volta à ativa recheado de novidades que só tendem a somar forças para que possamos parar com esta violência contra as crianças...
Só tenho a agradecer o imenso apoio que tenho recebido de todos do grupo!!!
Obrigado!!!
E como diz o filme - Que a força esteja com vcs!!!....rsrsrsrsrs

Até lá....

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pensem nas crianças....

Hoje consegui falar com meu filhão pelo telefone, depois de muitas tentativas pra variar....
Liguei pois estava morrendo de saudades e queria, precisava ouvir a voz dele, precisava ouvir ele me chamar de papai, contar as coisas que anda fazendo, como está na escola, coisas normais para quem tem um contato diário como eu tinha...mas pra mim coisas que se perderam com a falta de contato....
Lá pelas tantas da conversa, contei pra ele o porque vamos passar 72 dias sem nos ver, falei pra ele ter fé que em breve as coisas serão resolvidas e para minha surpresa ele me pegou com esse papo:

- (sussurando no telefone) Pai, tenho uma coisa pra te falar, já tomei minha decisão, eu quero morar na cidade onde eu nasci, quero morar com vc!!!!

Eu respondi que estava feliz por isso mas que as coisas não eram simples assim, precisava ser tudo acertado com a mãe dele para não ter problemas...

E ele respondeu:

- Fique tranquilo que tudo vai dar certo, já tomei minha decisão e vou falar com a mamãe, vc vai ter uma surpresa no tribunal!!!

E me disse que estava falando baixinho porque estava sendo monitorado pela babá que cuida dele (em vez do pai cuidar, ele fica com outras pessoas a semana toda, pelo que me conta).

Eu quase chorei de emoção, ver meu filho louco pra morar comigo e com a consciência de que também depende dele para ele vir morar conosco.
Fiquei muito esperançoso e acho que tudo vale a pena quando a gente escuta isso, passando pelo que estou passando, essas palavras vieram para me dar força, me incentivar a lutar dia-a-dia para fazer o desejo dele se tornar realidade....

Espero sinceramente que as coisas realmente sejam promissoras no dia da primeira audiência - 15 de Junho de 2010 - que todo esse quadro bonito que está pintando não seja apenas uma lembrança de que "quase" conseguimos ficar juntos....espero que Deus ilumine o nosso caminho e nos conceda a benção de ficar juntos, me conceda novamente a benção de ser pai do meu filho, pois há 6 meses que tento e não consigo ser pai dele...espero que no final as feridas sejam recompensadas e que todo o ódio, desprezo, vingança que recebi eu possa reverter em amor, carinho e compreensão, pois é isso que acontecerá se ele vier morar comigo, ele vai ver a mãe sempre que quiser, pois sei o quanto é doloroso viver longe, sem contato, recebendo palavras ásperas toda vez que tento falar com ele!!!!
Pode parecer loucura ou mesmo promessas infundadas mas tudo de ruim que recebi eu retorno em amor e compreensão, pois é a felicidade do meu filho que está em jogo e não as diferenças do casal. Essa sim, é a maior lição que tirarei de tudo isso!!!!
As crianças sempre estarão em primeiro plano!!!!
E que Deus continue a me dar forças através das palavras do meu pequeno!!!
Ouvir a voz dele, outra vez, brincando no quarto de manhã é tudo o que eu mais desejo nessa vida!!!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A paternidade.

Li no site pailegal.net uma entrevista que fala sobre "A FALTA DO PAI É SEMPRE PREJUDICIAL." Reproduzo aqui algumas coisas interessantes que nos fazem pensar...
A entrevista foi feita pelo site IHU On-Line com Rubens de Aguiar Maciel que é psicólogo e psicanalista, professor na Universidade de São Paulo (USP) e colaborador do Hospital das Clínicas de São Paulo. É considerado um dos poucos especialistas do país na questão da paternidade.

IHU On-Line – Quais são as transformações do papel do pai?

Rubens de Aguiar Maciel – Historicamente, o papel do pai sofreu transformações radicais de fato. Na pré-história, sabia-se que o filho tinha uma ligação com a mãe, já que provinha dela. Mas, em um passado remoto, não se tinha a ideia de que o pai fosse responsável pela fecundação. A mãe poderia engravidar pelos espíritos, antepassados ou por tocar em um animal ou em um mineral, de maneira que o pai não tinha a consciência do seu vínculo genético com o filho. Acredito que, por essa razão, a responsabilidade do pai era quase que nula. As coisas foram se transformando, e se descobriu, aos poucos, que a gestação era proveniente de uma união sexual e, desta forma, o pai tinha participação na concepção da criança. Assim, a responsabilidade e a ligação começaram a se estabelecer de maneira mais forte.
Mesmo assim, ainda em épocas longínquas, os grupos sociais eram muito extensos. A criança convivia com uma família extremamente numerosa, muitas vezes, convivia com uma variedade de empregados e funcionários da casa ou das propriedades. A criança sofria influências dessas inúmeras figuras. Com as transformações socioeconômicas, os grupos foram se tornando menores, até se reunirem no que hoje conhecemos como família nuclear, esta é constituída por pai, mãe e filhos, e, às vezes, alguns agregados. Mas o grupo familiar se tornou muito mais restrito, de maneira que a criança passa a ver o pai, a mãe e os irmãos como figuras de referência, e essas assumem uma importância de maior peso.

IHU On-Line – A paternidade é um tabu para as mulheres?

Rubens de Aguiar Maciel – Há um grande desconhecimento em relação à importância da função paterna dentro da família. Nas relações entre mãe e pai, existe uma dinâmica que é alterada com a vinda de um filho. Por outro lado, o pai tem uma função muito importante na formação da personalidade e no aspecto emocional da criança. Como os estudos não são muito extensos e aprofundados, se conhece pouco sobre isso, tanto a mulher quanto a sociedade de uma maneira geral. Na comunidade científica, isso também acontece, na medida em que os estudos não são muito extensos e abundantes. Iniciou-se, em vários outros países, algumas pesquisas que voltam suas atenções e esforços no sentido de olhar para a questão da paternidade, dentro da dinâmica familiar e na constituição emocional do filho.

IHU On-Line – A mãe tem influências no exercício da paternidade?

Rubens de Aguiar Maciel – Se for uma mãe amadurecida e segura emocionalmente, ela irá incluir esse pai, na relação com o filho, de uma maneira positiva. Entretanto, se essa mulher não é razoavelmente madura e se sua relação com o marido não está indo muito bem, pode haver uma tendência da mulher se unir ao filho e excluir o pai. É como se ela fizesse um pacto com o filho por várias razões, por ciúmes ou insegurança do marido, e, desta forma, prejudica o bom vínculo com a criança. Em outros casos, se a mulher é muito ansiosa, ela se volta de uma maneira extremamente exagerada para sua maternidade. Passa a ter um cuidado excessivo e, às vezes, desnecessário. A mãe acaba retirando a atenção de muitas outras coisas e principalmente do marido, que acaba se ressentindo disso. São mulheres que, por exemplo, não podem ter uma vida sexual, que procuram exercer cuidados exagerados com a sua saúde, que não tem uma vida social, se voltam exclusivamente para a gestação, de uma maneira que acaba excluindo o marido do convívio emocional com ela.

IHU On-Line – Quais as diferenças entre o papel e a função de pai?

Rubens de Aguiar Maciel – O papel está mais voltado para as expectativas sociais, culturais e morais de como o pai deve se comportar em relação à sua família e seu filho. Nesta medida, ele deve ser um provedor material, de educação, saúde etc. Inclusive, do ponto de vista legal, há uma lei, que está tramitando no congresso, que irá permitir aos filhos que processem seus pais por ausência afetiva, por falta de amparo afetivo. Porém, esses aspectos são relativos ao papel do pai, é o que se espera que o pai desempenhe. A função do pai diz mais respeito à formação emocional e da personalidade da criança.

O pai vai surgir como um exemplo em muitos aspectos para o filho. Vai surgir como aquele que deve estimular a criança a sair do vínculo simbiótico com a mãe. O pai irá induzir a criança para que ela vá se desligando da mãe, e vá se introduzindo na sociedade. A tendência natural da criança é estar grudada com a mãe o tempo todo, ser o centro das atenções e ter a mãe como objeto de seu controle. Se ela chora ou quer carinho, a mãe estará lá. O pai será aquela pessoa que dirá: “Ela é sua mãe, mas também é minha mulher. Ela é sua mãe, mas também é mãe dos seus irmãos. Você precisa substituir sua mãe, temporariamente, pelo pai ou por algum brinquedo”. Desta forma, o pai vai colocando a criança no convívio com a sociedade e vai fazendo com que ela aprenda a dividir esse amor simbiótico pela mãe com outras pessoas. A criança, primeiro, vai aprender a dividir essa atenção dentro do ambiente familiar, depois na escola, com a sua turma na adolescência, com seu grupo de trabalho na idade adulta, e vai destituindo seus amores primitivos por outros. A função do pai é formar uma criança que saberá dividir e lidar com seus desejos, assim ela conseguirá conviver em sociedade de forma mais harmônica.

IHU On-Line – Podemos dizer que hoje os pais têm uma relação mais afetiva e próxima com os filhos?

Rubens de Aguiar Maciel – Sim, isso vem mudando. Os pais hoje se mostram muito mais interessados e participativos. Essa quantidade enorme de separações faz com que os pais convivam com seus filhos e passem os finais de semana com eles. Há uma solicitação social, uma sugestão, por parte do comportamento, de que o pai deve se manter mais próximo. Isso tudo tem favorecido uma aproximação entre os pais e os filhos. Eu diria que é um começo e que ainda há muito para se avançar, mas a reação mais íntima entre pai e filho é um fato que vem se estabelecendo.

Para ler a entrevista completa:
(Envolverde/IHU Unisinos)
http://www.envolverde.com.br/materia.php?cod=72999&edt=1

Tentando entender....

Há exatos 3 dias estou tentando organizar uma festa surpresa para o meu pequeno num Buffet, essa festa iria acontecer no feriado do dia 3 de Junho. A festa surpresa iria contar com os amiguinhos da escola (antiga de Campinas) do meu filho, com a familia que ele não vê há mais de 30 dias e iria ter várias atrações, com muito esforço e negociação consegui parcelar em várias vezes (nem sei se conseguiria pagar) mas vale o esforço para ver o R.M.V. feliz!!!!
Contudo hj recebi um email que simplesmente ignorou tudo isso e me proibiu de vê-lo até que tenhamos a primeira audiência no dia 15 de Junho deste ano, até lá farão exatamente 72 dias que não vejo o meu filho. Fiquei muito triste, revoltado com o impedimento que resultou em um prejuízo financeiro para mim, sem contar o prejuízo moral que nessa altura do campeonato faz toda a diferença já que um dia a mais sem contato só contribui para aumentar a dor e o sofrimento meu e de toda a minha família.
Passei a manhã toda em prantos, tentando entender o que leva uma pessoa a ignorar a felicidade do próprio filho....
Recebi um artigo extenso por email que trata do Abandono Afetivo e Responsabilidade Civil: Utilizar com Moderação e que em um dos seus parágrafos diz "A família foi, é, e continuará sendo o núcleo básico e essencial da formação e estruturação dos sujeitos, e, consequentemente, do Estado. Desta forma, é uma construção que está estruturada no afeto, no amor, na compreensão, nas atitudes solidárias e no reconhecimento.", aí paira a minha indignação, pois meu filho não está vivendo um ambiente familiar, essencial para sua formação e crescimento pleno, pelo contrário, não consigo demonstrar meu afeto, meu amor para com ele (no mês do seu aniversário) e a compreensão e atitudes solidárias caíram definitivamente no esquecimento.
Me sinto de mãos atadas, com um grito preso na garganta que ninguém pode ouvir, sufocado, sinto que meu elo com meu filho está sendo prejudicado, enfraquecido e isto resulta em danos inimagináveis....
Ainda sobre o artigo, ele em um determinado momento diz "As famílias atuais se formam pelos laços de amor, o que torna muito mais saudável a reaproximação, a busca pelo afeto, a esperança por um contato, do que uma conta bancária recheada. É
preciso ter consciência de que o dinheiro pode não cessar a dor, pode não fechar as mágoas e pode não enxugar as lágrimas." e para mim isto traduz bem o momento que estou passando no qual todos os laços afetivos estão sendo ignorados, talvez por dinheiro, por vingança, por ódio ou coisa parecida, mas nada substitui o amor e o convívio, nada, e acho que é o nosso dever debater os direitos da família sempre com moderação, afinal, não vimemos mais nos moldes das familias patriarcais do início do século passado em que o pai tinha a função de trabalhar para sustentar a casa e a mãe a função de procriação e cuidar do bem estar dos filhos e lares.
Apesar do Projeto de Lei N°4.053 que dispõe sobre o tema Alienação Parental ter sido aprovado em 2009, ainda sinto que é bastante desconhecido no campo jurídico, o que torna pessoas como eu reféns de toda essa situação.
Abraços

terça-feira, 18 de maio de 2010

Que susto!!!!

Ontem por volta do meio dia, estava trabalhando normalmente quando senti um mal súbito, uma dor angustiante no peito que refletia no pescoço como uma sensação de "enforcamento", pedi para minha esposa me levar ao hospital e lá fiquei das 13hs até as 20hs fazendo uma bateria de exames por ter sido diagnosticado uma suspeita de enfarto, angina, enfim... Graças a Deus no final tudo não passou de um susto e gozo da mais plena boa saúde cardíaca. Fora talvez um sintoma de má postura, já que trabalho diariamente no computador aliádo à ansiedade da situação que estou passando. Mas durante as 7 horas que passei no hospital pude pensar na minha vida como um todo, chorei por medo de não estar presente na vida do meu filho, por medo de não vê-lo crescer, pensei na situação que estou vivendo e por pior que ela seja eu preciso encontrar forças para estar vivo, bem de saúde, para ter esperança de que um dia tudo irá mudar...acho que isso foi o que tirei de melhor do susto que passei, preciso dar valor as coisas boas e não viver intensamente apenas o momento ruim, preciso confiar mais nas pessoas que estão analisando e cuidando do meu caso e principalmente preciso confiar mais em Deus, nada do que estou passando é à toa e tudo vale a pena pois no final todos os momentos de tristeza serão revertidos em alegria, duplamente, pois essa alegria será melhor aproveitada ao lado do meu filho, depois desse susto ele passou a ter um valor ainda maior na minha vida, preciso ser forte, incansável e lutar por ele a cada segundo que puder. Vejo hoje a vida de maneira diferente, tenho pena das pessoas que me fazem mal pois sei que um dia elas serão cobradas por isso, a alienação é uma doença patológica e assim deve ser encarada, essas pessoas precisam de ajuda de profissionais (psicólogos, psiquiatras) para evitar que elas causem um mal tão grande às pessoas e a si próprio. Eu me sinto feliz hoje por gozar de tão boa saúde que me permite lutar pelos direitos do meu filho, de forma centrada, organizada, afinal é isso que meu filho espera de mim e não posso dizer a ele que o pai dele caiu débilmente e que não consegue mais.... Jamais!!! A minha esperança nunca vai morrer e só me trará forças para acreditar que isso tudo vai mudar. Jamais desistam, por mais difícil que seja, cuide de sua saúde mental e física e tenham em mente que nenhuma situação é eterna.......
Meu filho merece isso!!!! Te Amo Demais R.M.V.!!!! Papai está aqui firme e forte por vc!!!!!

domingo, 16 de maio de 2010

Dicas para os pais!!!!

Desde o aniversário do meu filho, pensei em como as pessoas que lêem o meu blog devem reagir, algumas devem ter ódio, raiva, sentimentos horríveis, outras devem tentar buscar uma palavra a mais para sossegar os anseios da alma se estiverem passando por isso ou se conhecem alguém que está passando por essa situação, com base nas minhas experiências de filho/pai alienado vou colocar algumas dicas de como lidar com esse situação, dicas essas que tirei de sites, dos meus anos de terapia e das experiências já vividas:

• Tente controlar a raiva e ficar calmo, mantenha o controle de seu comportamento, sentimentos ruins em relação ao seu filho ou mesmo seu ex-cônjuge só tendem a piorar a relação, que por si só, já é extramente ruim e recheada de aspectos físicos e emocionais degradantes.
• Faça um registro dos eventos e de como eles aconteceram, descrevendo em detalhes o acontecido e quando, se possível procure fazer um diário, um blog, conte suas experiências, relate os fatos, converse com as pessoas, trocar idéias sempre faz bem e abre a cabeça para ver a situação por outros pontos de vista.
• Durante o tempo em que estiver com seu filho, foque em atividades positivas e relembre com a criança os bons tempos que tiveram juntos, saudosismo todos que estão nessa situação tem, é normal sentir saudade, chorar, mas não devemos passar isso para nossos filhos, eles são tão vítimas quanto nós, aproveite o tempo para mostrar a ele o quanto vcs são felizes juntos.
• Nunca discuta o caso (ação) com o seu filho, nem denigra a imagem do ex-cônjuge, afinal vc não quer que os outros passem a mesma situação ruim que vc está passando, não é mesmo, compartilhe os sentimentos bons e faça com que seu filho não se sinta "responsável" pela situação que ele não criou, isso gera uma baixa auto-estima tremenda na criança.
• Procure não discutir com ou ficar na defensiva com o seu filho. Concentre-se em falar abertamente sobre o que seu filho está realmente vendo e sentindo, para que você tenha conhecimento do que a criança tem por verdade e para que ele saiba que no meio disso tudo a opinião dele é sempre ouvida por alguém e tem de ser respeitada.
• Não tente ser apenas o pai dos presentes, ou mesmo o pai da diversão, o seu filho pode estar querendo mais que isso, aproveite o tempo que estiver com seu filho para saber coisas da vida dele, desenvolva atividades caseiras como jogar bola, brincadeiras, jogos, ou mesmo assistir televisão juntos e se possível o introduza na sua rotina diária, lembre-se que atenção e carinho são fundamentais.
• Não trate seu filho como visita, e de preferência evite usar essa palavra "visita", por definição do dicionário visita é "Ação de visitar; ação de ir ver alguém por cortesia, por dever, ou por simples afeição; visitação." , e o seu caso não se enquandra em nenhum desses termos, opte por "convívio" - que por definição é "Familiaridade, intimidade.", ele tem que se sentir em casa, como parte integrante da sua família.

Abraços!!!

sábado, 15 de maio de 2010

Feliz Aniversário meu lindão!!!!

Hoje é aniversário do meu filhão, o primeiro que passo sem estar com ele, sem poder ver a sua carinha de felicidade na festinha, sem poder sair e escolher um bom presente pra ele, sem poder abraçá-lo, beijá-lo, enfim um dia especial pra mim que se transformou num dia triste!!!!
Depois de tentar falar com R.M.V. desde as 9 da manhã, sem sucesso pos todos os telefones disponíveis que possuo não atendem ou estão na caixa postal, só consegui dar os parabéns para meu filhão as 16:30 da tarde, não sei se por coincidência ou não, só consegui falar com ele depois de ligar de um telefone privado. Ele estava bem, disse que iria ter festinha à noite e que estava com saudades, meus poucos familiares que estavam comigo aproveitaram para parabenizá-lo também. Eu passei o restante do dia entristecido e pensando o porque dessa situação toda e me confortei no meu sentimento de amor e acima de tudo na esperança de que um dia tudo vai mudar, espero que o mais rápido possível para que a lacuna desse tempo perdido com meu filho não deixe marcas tão profundas. Lembrei também dos aniversários que fazíamos juntos, cheio de alegria, brincadeira, numa época em que eu poupava quase um ano todo para fazer uma festa num buffet, uma festa mágica, recheada de amigos, familiares, brincadeiras, doces e presentes. Bons tempos que me deixaram uma sensação de que tudo, qualquer esforço vale a pena pra fazer alguém feliz, principalmente esse alguém sendo o nosso filho, ente mais querido.
Por fim, parabéns meu querido, muitas felicidades, muitos anos de vida, ninguém aqui vai esquecer de vc (apesar de vc demonstrar essa preocupação ultimamente), nós te amamos e te desejamos tudo de bom!!!
TE AMOOOOOO!!!! TE AMOOOOOO!!! TE AMOOOOOOO!!!! TE AMOOOOOOO!!! Do fundo do coração do seu paizinho!!!!!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Dia 15 de maio - Aniversário do meu filhão!!!

Hoje, dia 5 de maio - fazem 31 dias que não vejo meu filho - depois de ligar várias vezes consegui falar com ele (não é sempre que isso acontece) e uma coisa me chamou atenção, quando perguntei se ele estava feliz, não houve resposta - O telefone ficou mudo - para então ouvir "Estou bem pai". Tentei pleitear passar o aniversário dele com ele mas mais uma vez me foi negado, estava com planos de fazer uma festa com os amiguinhos da escola antiga dele mas vou ter que adiar... Espero que consiga pelo menos falar com ele no seu aniversário. O que me traz algum alento é que há meses estou participando da criação de um projeto, o GAAP - Grupo Alerta Alienação Parental - estou extremamente envolvido nisso e busco nas palavras que digo e que fazem bem a alguém, ou mesmo nas que ouço, uma forma de conforto e força para superar tudo isso. Estou fazendo o site www.maaapcampinas.org e participei de uma palestra na qual tive a palavra e pude contar algumas experiências de pai/filho alienado. Tento participar de todas as reuniões que acontecem sempre as segundas as 20hs, se alguém tiver interesse em se juntar a nós, o meu email de contato é paialienado@uol.com.br, o grupo conta com pais e profissionais das áreas de Direito, Educação e Psicologia, empenhados em informar sobre o tema ALIENAÇÃO PARENTAL, alertar quanto aos malefícios da Síndrome da Alienação Parental e garantir a igualdade parental, com o objetivo de amenizar o sofrimento das crianças após a separação dos pais. Possuímos comunidades no orkut e no facebook.

Dia 21 de Abril - Tiradentes.

Neste feriado não pude ver o meu filho, me foi negado a visitação, passei o dia todo chorando, triste, tentando entender o porque de tanta violência... Tentei buscar respostas para o meu duplo sofrimento (sofro por mim e pelo meu filho) por ter que passar por esse processo todo novamente...a alienação...mas encontrei um alento nas palavras de uma pessoa que conheci que me disse " Na piscologia tem uma teoria de que se o processo não foi totalmente digerido ou mesmo entendido/vivenciado por uma pessoa ele tende a se repetir" e lá vou eu novamente....não desisto nunca!!! No fim sempre vale a pena!!! Eu espero e rezo pra que tudo isso se confirme.

Nova explicação.

Meu filho vive hoje à 160 km de distância de mim, gasto R$36,00 (por dia) de pedágio para ir vê-lo e devido a algumas estradas ruins de mão dupla, levo 2 horas (com sorte) em meio a caminhões, carros, buracos e poucos pontos de ultrapassagem, para uma ida e volta completa gasto 4 horas o que num fim de semana normal não compensa pois em 48 horas, gasto 8 horas levando e buscando, 16 horas dormindo o que me resta passar apenas 24 horas com meu filho, fora o cansaço físico e mental que isso acarreta, junto com a parte financeira (a minha não é das melhores) impossibilita de vê-lo quando quero, só posso vê-lo nos feriados prolongados e como disse anteriormente, depois de muito desgaste.

Abril de 2010 – Páscoa

Como sempre ocorre dificuldade de entendimento para ver meu filho, tudo é sempre doloroso, desgastante, desestimulante, (assim como foi no ano novo e carnaval) só consegui ver meu filho no feriado de páscoa depois de muito custo. Pelo simples fato de não ser católico tive meu pedido de visitação negado num primeiro momento, logo eu que mesmo com meu filho ao meu lado, nos últimos dois natais me vesti de Papai Noel para distribuir presentes na creche do Centro Espírita do CEAK, quer figura mais católica que a do bom velinho? E as crianças, sabem o real significado da Páscoa ou pra elas é uma época em que ganham doces, ovos de chocolate, etc? Sei que num segundo momento, meu filho acabou vindo passar o feriado com minha família e fizemos uma caça aos ovos e chocolates aqui em casa, com direito a mapa, pistas, esconderijo e missões. Foi dos últimos momentos que vivi, o mais fantástico ao lado do meu filho e de suas primas, foi maravilhoso ver os olhos dele brilhando, a sua perseverança em achar as outras pistas escondidas que levavam aos ovos, algo realmente indescritível que achei que nunca mais iria ver. Ele passou comigo 3 dias e foi embora chorando por não poder ficar mais.

Explicação.

Como minha intenção é atualizar os fatos pra enfim começar a prestar o meu serviço enquanto pai/filho alienado consciente e experiente, vou tentar condensar ao máximo os fatos passados para que os dias presentes cheguem logo!!!!!

O Pai...Segunda alienação...

Em novembro de 2009, a tempestade tomou corpo, força e com seus ventos cortantes e gélidos, desabou em dezembro mais precisamente no dia 5, O que era pra ser uma simples viagem de férias com duração de um mês, se estendeu até hoje... Como qualquer família atingida por um verdadeiro dilúvio, eu perdi os meus sonhos, minhas conquistas, meu bem mais precioso, meu filho, o qual foi levado pela enxurrada...
Tive o natal mais triste da minha vida, sempre me vesti de Papai Noel para alegrar e alimentar as fantasias do meu filhão e nesse último o bom velinho não deu o ar de sua graça, de sua presença, pelo contrário, ficou com dor de estômago, triste, chorando escondido para não estragar o natal das outras pessoas, dizendo estar sempre bem...
Ano novo, vida nova, literalmente, nos três primeiros meses de 2010, um pai que tinha contato diário com seu filho viveu uma nova experiência, inédita em sua vida, vi meu filho apenas no ano novo (9 dias) e no carnaval (5 dias), em 90 dias do novo ano passei 14 com meu filho, muito se comparado com casos de alienação em que o pai não vê seus filhos há anos e daria tudo por 14 dias, mas pra mim é muito, muito pouco....
Plagiando e atualizando para a minha situação o que diz Fernando Pessoa – Poema Saudades – “Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se vivesse sem o meu filho”.

Letra da Música - Pedrinho - Jota Quest

NOSSO HINO!!!!!

Ele imaginava,
Que era rei, soldado, herói, pirata e domador
Era o que queria ser,
Por que era um sonhador

Ele acreditava
Em dragão, bruxa, saci e cavalo voador
Via o que queria ver,
Por que era um sonhador.

E o pica-pau Amarelo,
Mundo que escolheu,
Era assim como um castelo seu

Ele viajava,
E era trem, submarino, avião, vapor
Ia onde queria ir,
Por que era um sonhador

E ao pica-pau amarelo,
Retornava então
Pois não há mundo mais belo nãao

Ele se encantava,
Pois no sítio há tanto bicho, mato, fruta e flor
Ele então só quer crescer,
Para o mundo exterior

Percorrer (5x)

(Rei, soldado, herói, pirata, domador)
(Dragão, bruxa, saci, cavalo voador)
(Trem, submarino, avião, vapor)
(dou o maior valor)
(Sítio do Pica-pau Amarelo 2x)

To find myself again, My walls are closing in....

Minha união de 10 anos chegou ao fim no carnaval de 2008 e a separação de corpos aconteceu em meados de Junho do mesmo ano. Fiz o que pude para sempre estar presente na vida do meu filho mesmo após a dissolução da união, fazia questão de levá-lo e buscá-lo da escola, ele passava uma semana com a mãe e outra comigo, estudávamos, brincávamos, passeávamos, nos finais de semana inventávamos nossas próprias regras, rotinas, leis, tínhamos até nosso hino – Pedrinho – Jota Quest – DVD Sítio do Pica-pau Amarelo – enfim, mesmo com a separação dos pais (nunca é fácil pra ninguém, imagina pra mim que tive a experiência da “guerra” entre os meus – eu quis fazer o contrário, fiz questão de semear a paz) ele nunca deixou de ser amado, assistido, adorado por ambos os lados. Em novembro de 2008, conheci minha atual esposa – pessoa companheira, mulher inteligente, vibrante, forte, decidida, e ainda por cima linda – e me senti feliz por completo, tinha a certeza que Deus me dera uma segunda chance, de reparar os meus erros, de confirmar os meu acertos e principalmente de formar uma nova familia ainda mais feliz. Tive o cuidado de inserir esta "nova pessoa" na vida do meu filho de maneira tranquila, suave, discreta, sem "forçar a barra", respeitando os sentimentos dele. Evitei dormir no mesmo quarto que ela, evitei segurar sua mão, abraçá-la, beijá-la, na presença do R.M.V.(meu filho), fui deixando que a convivência dos dois se encarregasse de nos mostrar o tempo certo para que tudo acontecesse e o rio seguiu seu curso, ela como pessoa fantástica que é conquistou R.M.V. com a mesma simpatia e desenvoltura que teve para comigo, e em pouco tempo se tornou sua grande aliada, amiga e companheira também. Ele a aceitou como minha esposa e viu nela a chance de ter uma nova família, tanto que começou a exigir que tudo que tinhamos aos pares fosse revertido à um trio, tínhamos um casal de girafas de tecido enfeitando a sala, ele me pediu para comprar mais uma que seria sua representante, e dizia que agora a sala tinha uma família de girafas, o mesmo se repetiu com outros enfeites, toalhas de banheiro, chinelos, copos personalizados, canecas, lugares no sofá, na mesa de jantar, enfim exigiu o seu espaço como membro desse nova estrutura familiar. Isso tudo se estendeu à escola (já que a mãe estava ausente por motivos pessoais), minha esposa a representou em apresentações, festa junina, até dia das mães...tudo com conscentimento e conhecimento da outra parte. Mas de uma hora pra outra uma tempestade começou a se formar sobre nossas cabeças, os raios e trovões começaram a surgir cada vez mais intensos e assustadores, prenúncio de um possível dilúvio, digno de produções épicas do cinema....
Eu me perguntava, o que tinha acontecido...o que estava acontecendo...

Dream on until your dreams come true!

Aos 28 anos recebi de Deus o maior presente da minha vida, um filho, antigo desejo e sonho meu, um filho... Desde o início do processo de gestação, eu curto, imagino, sonho com esse filho... Acompanhei cada segundo, minuto, hora, dia, mês a mês, fui a cada consulta ginecológica, gravei cada ultrasom, tirei foto em 3D, mandei pros amigos e familiares, escolhi e montei o quarto (enxoval) do meu filhão, no final da gestação até segurei a barriga da mãe dele que não agüentava o peso e pedia pra que eu ajudasse, eu deitava em um sofá e segurava a barriga dela (que estava em pé ao meu lado) para amenizar um pouco a pressão sobre a coluna, enfim vivi intensamente esse sonho. No dia 15 de maio ele veio ao mundo, lembro que chorei de emoção, filmei tudo, tremi quando segurei a mãozinha frágil dele pela primeira vez, cantei músicas pra ele, achei maravilhoso o som do choro, alto, forte, certeza de que meu sonho tinha se realizado. Nos anos que se seguiram, sempre fiz de tudo pelo meu filho, fui professor, amigo, babá, mãe, pareci inimigo quando dava broncas, fui herói, príncipe, pirata, goleiro, vilão, monstro, dragão, supernanny, ídolo, fã e o melhor de tudo...pude ser PAI dele por 8 anos, pude me orgulhar de vê-lo se tornar um garoto com uma inteligência acima da média, com uma infância bem vivida, pude ver os valores sólidos de vida brotando no seu coração, conheci o seu caráter, sua índole, enfim, fui pai de uma criança absolutamente encantadora, amorosa e principalmente feliz.

sábado, 1 de maio de 2010

O Filho...primeira alienação....

Como filho, vivenciei todos os males que uma criança alienada poderia viver, até os 13 anos cresci praticamente sem pai (já que morei com minha mãe e duas irmãs em outra cidade) ou apenas com um pai-de-fim-de-semana que me visitava a cada 15 dias recheado de presentes. Fui treinado para sentir ódio, desprezo e temor em relação a ele e sua atual família (esposa e filho). Cresci sem poder falar ao telefone com meu pai, sem poder frequentar a casa dele, sem vê-lo nas minhas festas escolares e sem a sua presença no meu aniversário, não tive sua atenção, seu carinho, seu apoio e tive muito medo de demonstrar qualquer sentimento em relação à falta que ele fazia na minha vida por medo de retaliação por parte de minha mãe. Aos 14 anos me rebelei contra a situação e fui morar com meu pai, aos 15 voltei a morar com minha mãe, pois o estrago já estava feito e não consegui superar o fato de meu pai ser um completo estranho para mim, sofri muito com tudo isso. Já adulto consegui entender tudo o que passei e aceitei da melhor maneira possível o problema, tanto que retomei o convívio com meu pai e sua família (além de ganhar um irmão que não vi crescer, mas que faço questão de manter perto de mim). Guardo como herança daqueles momentos, o amor que tenho hoje pelos meus pais, pelos meus irmãos, e as feridas na alma que apesar de cicatrizadas ainda representam todos os momentos conturbados pelos quais passei e que deixaram uma grande lacuna na minha vida.

Apresentação

Sou Dudu Smith (pseudônimo), 36 anos, casado (no coração), possuo um filho de 8 anos de outro casamento que aqui chamarei de R.M.V. (Razão da Minha Vida), trabalho na área de informática e resido em Campinas - SP. Depois de anos de terapia e diversos problemas com o fim da minha união anterior, descobri que sou uma pessoa especial, não no sentido bom da palavra, mas no mal sentido, descobri que fui vítima da SAP ou Sindrome da Alienação Parental enquanto filho de pais separados que viveram em guerra e desde o ano passado me tornei vítima dessa mesma síndrome, agora como pai alienado, portanto tudo isso me faz uma pessoa especial, duplamente alienada e utilizarei deste espaço para contar alguns relatos e documentar experiências que talvez ajudem a quem estiver passando por isso a entender melhor o problema, assim como tentarei informar a toda a sociedade, maneiras de prevenir e detectar os sintomas desse "novo" mal que de forma patológica, pode transformar a vida de um casal separado, com filhos, em um verdadeiro inferno. Esta foi a forma que achei para transformar os meus momentos de dor, angústia, medo e saudades do meu filho querido, em algo realmente útil.
Seja bem vindo!!!! Esse é o início da minha história.....

O que é a Alienação Parental

Síndrome de Alienação Parental (SAP), também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por Richard Gardner em 1985 para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor.

Os casos mais freqüentes da Síndrome da Alienação Parental estão associados a situações onde a ruptura da vida conjugal gera, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande. Quando este não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do ex-cônjuge. Neste processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro.